GRUPO DE ESTUDOS
ESPAÇO E COLONIALIDADE
PARTICIPANTES:
Juliana C. Marques
Estudo sobre a construção dos discursos de identidade nacional e configuração das estruturas de poder local através dos projetos de algumas cidades na América Latina, durante o período que vai do fim do século XIX até o início do século XX. Viés de pesquisa decolonial.
EMAIL DE CONTATO:
Gabriela Pires
Levantamento/cartografia via arquivos latino-americanos de experiências articuladas por grupos multidisciplinares e ocorridas no espaço público, ou que visem questionar o cerceamento da liberdade/controle ao uso do espaço/território, durante as ditaduras militares na America Latina (1960-1990). Do ponto de vista teórico crítico, a pesquisa se aproxima da discussão decolonial e contra-colonial das representações e imaginários latino-americanos, principalmente no que toca o conceitualismo latino-americano nas artes (intervenções, performances, instalações, arte-coreo). O objetivo final é criar um banco de dados digital com esse material coletado, permitindo que a pesquisa continue e incorpore sempre mais material de arquivo, possibilitando a abertura e escrita de histórias contra-hegemônicas.
Carolina Anselmo
Estudo sobre as disputas imbricadas na produção do espaço em uma zona de Lisboa que passa por um intenso processo de transformação urbana. O interesse da pesquisa está nas resistências dos microterritórios, nas suas memórias, imaginários e representações. A questão pós-colonial aparece tanto no seu sentido temporal (visto que esta é uma das área que mais recebeu imigrantes Palops das ex colônias portuguesas), quanto epistemológico.
Lorena Melgaço
Projeto sobre a educação do planejamento na Africa do Sul e no UK, no qual há uma oportunidade marginal de olhar as coisas por uma lente decolonial, por diversos motivos. Em Junho, a partir do pós-doc, propõem-se a discutir a questão das cidades inteligentes sob um olhar decolonial. O objetivo inicial é desenvolver um arcabouço metodológico para entender o impacto do desenvolvimento tecnológico dependente e as práticas sócio-espaciais insurgentes (que façam uso de tecnologias digitais) em algumas cidades do Brasil, como um contraponto a ideia de cidade inteligente.
Luana Coelho
Trabalho que contemplava a relação entre raça, espaço e direito, a partir uma uma reflexão decolonial que coloca a raça como central na construção dos padrões hierárquicos de poder. Considerando que o espaço projeta as relações sociais (e de poder), era importante refletir sobre a racialização do espaço ou sobre a espacialização da raça no contexto brasileiro.
Lígia Milagres
Investigação, a partir da lente decolonial, das propostas de grupos auto-organizados que envolvem a elaboração de arranjos e de novas instituições para um desenvolvimento urbano pautado na noção de “comum urbano” ou de “terra comum urbana”. Mais especificamente, sobre os desafios da proposta que estamos desenvolvendo para o Prinzessinnengarten, um jardim urbano em Berlim.
Frederico Canuto
Nascido em Belo Horizonte e filho de Antonio, morador de Jequeri, cidade nascida de uma fazenda e lugar onde indígenas foram morar em seus primórdios. Morador de bairros no limite entre a cidade e nãos cidades dos outros, aqueles sequer enunciados nos idos de 80`, interessado na investigação teórica e prática de narrativas visuais (do cinema à fotografia) de cartografias territoriais que abordem a violência e as formas políticas democráticas no Sul Global a partir da ideia abissal de colonialismo, de sua crítica pós colonialista e singularidade decolonial.
Clarisse Rodarte
Investigação teórica e prática de narrativas visuais (do cinema à fotografia) de cartografias territoriais que abordem a violência e as formas políticas democráticas no Sul Global a partir da ideia abissal de colonialismo, de sua crítica pós colonialista e singularidade decolonial.